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Agricultura Sustentável orgânicos

AGRICULTURA REGENERATIVA: O PAPEL DA NUTRIÇÃO VEGETAL

16 de setembro de 2025
Tempo de leitura: 3 min

A adoção de agricultura regenerativa tem avançado no campo nacional e, segundo dados de um levantamento da Bayer divulgado no portal Agro2, produtores do país já possuem uma média de 9,8 práticas regenerativas implementadas, um número bem acima da média global, que é de 6,6.

Essa tendência reflete uma mudança de mentalidade importante no agro brasileiro, que vai além da produção em larga escala e busca restaurar a vitalidade do solo, aumentar a biodiversidade e tornar os sistemas agrícolas mais resilientes ao clima.

Nesse contexto, a agricultura regenerativa se consolida como uma abordagem que não apenas reduz impactos, como regenera os ecossistemas produtivos. Mas, um de seus pilares mais estratégicos é a nutrição vegetal. 

Quando bem manejada, ela fornece os elementos certos e no momento certo, ativando a vida no solo e impulsionando os ciclos naturais da fertilidade.

O que é agricultura regenerativa?

A agricultura regenerativa é um conjunto de princípios e práticas agrícolas orientadas por resultados que visam restaurar a vitalidade do solo e dos ecossistemas, promovendo sistemas mais equilibrados, produtivos e sustentáveis. 

Diferentemente de modelos que apenas reduzem impactos, ela busca reverter os danos acumulados por décadas de agricultura intensiva, resgatando a saúde do solo e a capacidade natural de autorregulação dos ambientes agrícolas. Entenda:

Princípios da agricultura regenerativa

Os pilares que sustentam a agricultura regenerativa incluem:

  • Cobertura permanente do solo (com palhada ou plantas vivas)
  • Manter raízes vivas o máximo de tempo possível (adubos verdes e culturas de cobertura).
  • Diversidade de culturas (rotação, consórcios e aumento da biodiversidade funcional).
  • Redução de revolvimento  (mínima intervenção mecânica).
  • Integração de animais (por exemplo, pastejo rotacionado/planejado).
  • Ciclagem eficiente de nutrientes (compostagem, bioinsumos e processos naturais).

Esse conjunto de ações atua de forma sinérgica para restaurar funções ecossistêmicas, como a infiltração e retenção de água, a fertilidade biológica, a estabilidade estrutural do solo e o potencial de aumento do estoque de carbono no solo. A efetividade das práticas deve ser acompanhada por indicadores de solo, biodiversidade e produtividade, permitindo ajustes conforme o contexto local.

Diferenças entre agricultura convencional e regenerativa

Se tratando de diferenças, a agricultura convencional costuma se basear em monoculturas e no uso intensivo de fertilizantes químicos e defensivos, com foco em produtividade imediata. Já o modelo regenerativo adota uma visão mais sistêmica e de longo prazo.

Em termos práticos, esses conceitos se distinguem em:

ASPECTOAGRICULTURA CONVENCIONALAGRICULTURA REGENERATIVA
Manejo do soloIntenso, com aragem e erosãoMínimo, com foco em estrutura
Uso de insumosSintéticos, de rápida absorçãoOrgânicos, naturais e integrados
DiversidadeMonoculturasPolicultivos
Foco principalProdutividade imediataResiliência e regeneração

A nutrição vegetal como pilar da agricultura regenerativa

A nutrição vegetal na agricultura regenerativa vai além da adubação convencional porque ela considera o equilíbrio entre os nutrientes e sua interação com o microbioma do solo, a matéria orgânica e os ciclos biogeoquímicos naturais. 

É nesse ponto que entra o valor estratégico de um manejo nutricional inteligente. Veja:

A importância da nutrição para a saúde do solo

A presença equilibrada de nutrientes essenciais — como nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, magtéria orgânica e micronutrientes — estimula a atividade biológica do solo, favorece a estrutura física e melhora a capacidade de retenção de água. Sem contar que a nutrição adequada também influencia diretamente:

  • a formação de agregados estáveis;
  • a multiplicação de microrganismos benéficos;
  • a decomposição e o acúmulo de matéria orgânica estável.

Ou seja, um solo bem nutrido é um ambiente biologicamente ativo, mais fértil e mais resistente a estresses ambientais.

Como a nutrição vegetal pode regenerar áreas degradadas

Em áreas degradadas, o solo frequentemente apresenta compactação, baixa fertilidade, desequilíbrio químico e ausência de vida biológica. 

A aplicação estratégica de nutrientes, aliada ao uso de condicionadores orgânicos, pode acelerar o processo de regeneração; isso ocorre porque:

  • os microrganismos voltam a se estabelecer e a ciclar nutrientes;
  • as plantas ganham vigor, com maior crescimento e exploração radicular;
  • a matéria orgânica se recompõe, ativando uma nova dinâmica de fertilidade natural.

Assim, a nutrição atua como catalisador para a reativação do solo, restabelecendo sua funcionalidade ecológica.

Práticas nutricionais para promover a regeneração do solo

Para que a agricultura regenerativa cumpra seu papel de restaurar a vitalidade dos ecossistemas agrícolas, é essencial adotar práticas nutricionais alinhadas à biologia do solo e à dinâmica natural dos nutrientes. 

Essas práticas vão além da simples reposição de elementos: elas ativam processos biológicos, favorecem a estruturação da área e contribuem diretamente para o equilíbrio do agroecossistema.

Quando se trata do assunto, as estratégias mais comuns são:

Uso de compostos orgânicos e biofertilizantes

Adubos orgânicos, como fertilizantes compostos, são fontes ricas em carbono e nutrientes. Já os biofertilizantes, como inoculantes microbianos e extratos fermentados, estimulam a atividade biológica e a solubilização natural de nutrientes. 

Quando bem aplicados, eles proporcionam:

  • aumento da matéria orgânica estável;
  • estímulo à microbiota benéfica (bactérias e fungos, incluindo micorrízicos);
  • liberação gradual e sustentável de nutrientes.

O uso contínuo desses insumos favorece um solo mais vivo, estruturado e fértil, reduzindo a dependência de adubos químicos.

Rotação de culturas e diversificação de plantas

Alternar culturas com diferentes exigências nutricionais e arquiteturas radiculares também contribui para a ciclagem equilibrada de nutrientes. O consórcio com leguminosas, por exemplo, promove a fixação biológica de nitrogênio. 

Outras práticas importantes incluem:

  • integração com plantas de cobertura, como braquiária e crotalária;
  • cultivos que exploram diferentes profundidades do solo;
  • criação de zonas de diversidade biológica abaixo e acima da terra.

Essa diversificação reduz a incidência de pragas, melhora a saúde das plantas e prolonga a fertilidade do solo ao longo do tempo.

Benefícios da agricultura regenerativa para a sustentabilidade

Mais do que restaurar a saúde das áreas de plantio, a agricultura regenerativa gera impactos positivos em toda a cadeia produtiva e no meio ambiente. 

Seus benefícios são percebidos em múltiplas frentes, como:

Melhoria da biodiversidade e aumento da retenção de água no solo

Ambientes regenerados apresentam maior porosidade e agregação, o que facilita a infiltração de água e reduz a erosão. 

Além disso, há um incremento visível na biodiversidade, incluindo a fauna da solo(minhocas, besouros, etc.), presença de microrganismos, como fungos micorrízicos e bactérias fixadoras; e polinizadores e inimigos naturais acima do solo.

Essa rede biológica atua como um ecossistema funcional, trazendo equilíbrio, produtividade e estabilidade ao sistema agrícola.

 Mitigação das mudanças climáticas

Ao estimular o sequestro de carbono no solo e reduzir a emissão de gases do efeito estufa (como o óxido nitroso oriundo de fertilizantes nitrogenados sintéticos), a agricultura regenerativa ainda cumpre um papel ambiental importante. 

Isso porque pode reduzir o uso de combustíveis fósseis no manejo, diminuir a necessidade de irrigação e promover preservação da biodiversidade e dos recursos naturais. 

Leia também: O uso de adubos orgânicos como estratégia para contornar eventos climáticos

Em suma, a agricultura regenerativa representa um novo paradigma na forma de produzir alimentos: mais consciente, equilibrada e resiliente. E dentro desse modelo, a nutrição vegetal deixa de ser um insumo pontual para se tornar um pilar estratégico de transformação. 

Ao fornecer os nutrientes certos, na dose e no momento adequados, o agricultor ativa processos biológicos essenciais para a regeneração do solo, a restauração da biodiversidade e a produtividade sustentável da lavoura.

Inclusive, é nesse ponto que a Tera Nutrição Vegetal colabora, desenvolvendo adubos nutricionais de alta eficiência, formulados com tecnologia e inteligência agronômica, para entregar às plantas o que elas precisam para expressar todo o seu potencial — mesmo em solos com desafios estruturais ou biológicos. 

Para saber mais sobre nossos processos e entender como o Tera Base também pode potencializar o seu cultivo, entre em contato conosco e fale diretamente com um especialista.

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